quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

joanna newsom

Hoje e amanhã a harpista fofa toca o álbum "Ys" todinho com a Orquestra Filarmônica do Brooklyn no Brooklyn Academy of Music.
Mor-ri!



terça-feira, 29 de janeiro de 2008

qual o seu ramo?

Era sábado, fazia um frio da porra e no domingo eu trabalhava de dez às dez.
Nada de show, nada de cervejas ou cosmos.
Fomos comer uma pizza e tomar um tannat antes de ver Cassandra's Dream, o novo do Woody Allen. A pizza foi a melhor da vida e ainda pedimos uma tábua de camembert com figos pra lembrar pra sempre! Estava tocando Lenine no lugar, e procuramos vestígios de brasileiros (para justificar a música) sem sucesso até a hora de entregar o cartão de crédito e o barman arranhar um português: "Gostaram de tudo?"
Ele é casado com uma brasileira e disse que também tinha um amigo brasileiro dele ali naquela mesa, óh. Levantando para irmos e já atrasados, chega o tal do brasileiro e pergunta pro barman em inglês se tem algum brasileiro por ali, já que ele faria algum comentário infame em português. Um papinho depois ele explica que o amigo barman sempre diz que 80% da clientela são mulheres, e ele, que trabalha "no ramo de restaurantes" estava mesmo pensando em aceitar a proposta do amigo e trabalhar por lá. Hahaha! Eu mereço!
Acho que vou responder assim agora: ramo de restaurantes! Porque garçonete parece aquelas meninas de boné branco de padaria com caneta atrás da orelha.
Ewan McGregor também parece ter gostado da brincadeira e insistiu o tempo todo no filme no "ramo de hotéis", mas já não conto mais nada. Só que não sou a mais Woody Allen do mundo, mas adoro a fase Londres dele, porém Cassandra's nao superou as expectativas, mas Colin Farrell arrasa e vale cada minuto do filme.

blog mode



Retrospectiva da moda-arte no Metropolitan.
Fui semana passada, adorei a exposição e o blog.

McSorley's old ale house






Eu quero escrever tanto aqui, e não sobra tempo! Então vamos direto ao assunto: opções. São tantos os bares, restaurantes, clubs, cinemas e teatros que às vezes eu fico doida só de pensar em decidir onde vai ser a noite! E às vezes não quero que seja noite, quero essa coisa mineira, de sair sábado à tarde pra uma cervejinha com caip-vódega, beliscar o tropicão da feijoada e deixar a história de almoço pra um outro dia. Sábado é dia de não fazer nada e fazer um monte de coisas! Mas é claro que, na nossa iorque, todo santo dia é dia de fazer um monte de coisas, isso inclui, obviamente, trabalhar freneticamente. Sábado E domingo. C'est la vie! Mas numa sexta de folga decidimos tentar entrar no McSorley's, o bar mais antigo de NY. Nossas tentativas de tomar uma cerveja da casa foram sempre frustrantes, porque o bar está sempre cheio e a gente sempre sem paciência de esperar meia hora pra molhar a boca. Nesse dia deu tudo certo! Estava um frio negativo lá fora, um céu azul e um solzão, e foi só entrar no bar, que voltamos para 1854. O lugar tem cheiro de serragem, que cobre o chão por algum motivo estranho. As fotos na parede, os barris de cerveja, o ventilador, os móveis e as canecas...Tudo no lugar é legal! O garçom que deve estar lá também desde 1854, é uma mistura de carioca com italiano tarado, mas tem a cara boa e piadas prontas, diferente de todos os garçons de NY, além de não deixar a mesa sem cerveja. A cerveja! Chegamos e ele perguntou: clara ou escura? Pedimos das duas e voilá! Dez canecas na nossa mesa. Estávamos em três e 10 cervejas parecia muita coisa. Parecia, claro! A cerveja da casa é forte e não lembra em nada as nossa cervejas do tipo Pilsen, muito menos na temperatura. Então como não era aquela cerveja gelaaada, não importava tanto deixar as canecas repousando por alguns minutos. Terminadas as dez, mais dez na mesa, e assim foi por algumas horas, em algumas mesas, comendo alguns fish and chips. Explico! O que faz o lugar ainda mais legal é que você se senta numas mesas redondas cheias de gente que você não conhece, e então, por um empurrãozinho da casa, as pessoas bebem, conversam, viram melhores amigos, contam mentiras, trocam telefones, e você vai ao banheiro, já bêbado, pensando que ali e o melhor lugar do mundo! Conhecemos Billy e Liana, o casal que adora Vegas e conhece todos os donos de clubs em NY. Cortney a atriz, Heather a bailarina, John e o pai que não tenho idéia do que fazem, e por ai vai...
Minha câmera estava sem bateria e ainda aguardo meu amigo me mandar as fotos! Mas esse é amigo de mais de duas décadas, não conheci ele na mesa do bar e acredito que um dia elas chegam! ;) Enquanto isso, umas fotinhas do Google e do site do bar, que faz questão em alertar: "We were here before you were born". McSorley's Old Ale House está no topo da lista dos melhores bares da nossa iorque , e é pra ir no sábado à tarde, na segunda à noite ou na sexta de madrugada!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

unemployed philosophers guild







Conheci a Unemployed Philosophers Guild numa feira de Natal em Columbus Circle e quero dar um boneco pra cada amigo! As coleções vão de camisetas a balinhas, e é tudo lindo! Acima: Frida, Freud, Nietzsche e Virginia Woolf. Eu tenho o relógio do Dali! ;)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

The Village Voice




Britney teve outro ataque? (e a novidade?) Heath Ledger morreu? (tão novo o menino...) Sr. e Sra. Smith brigaram de novo? (e eu com isso?) Todas essas notícias você encontra em qualquer capa de revista de 1 dólar. Já o Village Voice, tablóide semanal que sai às quartas-feiras, é O guia pra quem quer aproveitar tanto o mainstream quanto o lado B da cidade. E o melhor: você nem precisa depositar moedinhas naquelas caixinhas coloridas das esquinas! É totalmente free!
Tirando um milhão de propagandas de putaria, o jornal é recheado de matérias, charges, colunas engraçadíssimas como "ask a mexican", e os melhor dos filmes, teatros, shows, restaurantes, bares e exposições. As dicas do Village Choices são sempre perfeitas para todos os gostos. É muderno, direto e sarcástico! E até o namorado, que prefere o Estadão a Folha (com exceção do Coutinho), é fã!
Lá você fica sabendo, por exemplo, que o Super Furry Animals faz vários shows por aqui, começando hoje (mas é em new jersey...pfff!) e sexta no Music Hall of Williamsburg (amo!). O lugar tem um bar ótimo pra umas cervejas antes do show, que acontece no andar de cima, que tem camarotes com mesinhas e uma pista intimista pra quem gosta de ver tudo de pertinho! Fomos no show do Jens Lekman lá que já está na minha lista dos melhores da vida!
O site do Village Voice e um pouco confuso, mas já quebra o galho quando você esqueceu de pegar o jornal e está com preguiça de sair no frio!
Abaixo, um clipzinho dos moços do Super Furry com a nossaiorque como cenário!



terça-feira, 22 de janeiro de 2008

duane reade


Três meses em Nova Iorque, uma tendinite e um dedo deslocado na mão, um ligamento rompido no pé, uma queimadura em três dedos depois, a Duane Reade merece um post! (e eu um saravá e uma bandeja 'ortopédica'!)
A farmácia que disputa espaço nos quarteirões com a Starbucks faz parte da vida de qualquer pessoa que mora por aqui porque primeiro: você tropeça e cai numa Duane. Segundo: elas são quase um supermercado e terceiro: você sempre tem alguma bobagem pra comprar! E a gente, claro, adora bobagens! Um rímel novo, acetona, revista, barrinha de ceral, hidratante pro pé esquerdo, três tipos de condicionadores diferentes e por aí vai. Não se assuste se chegar em casa sem a pasta de dentes, o real motivo pra ter dado uma 'passadinha' na Duane!
A mega farmácia completa 48 primaveras este ano e em 2003 já contava com 241 lojas espalhadas pela cidade. Cinco anos depois esse número deve ter subido um monte!
Viva a Duane, sua prateleiras enormes nos chamando às compras e a modernidade da farmácia que vende até cigarro e cerveja gelada!

deu no ny times...

Ontem foi feriado aqui. Martin Luther King's day. Cheguei pra trabalhar (claro! nós, trabalhadores mortais não temos folga) e me avisaram :"vai ser fraco, pode apostar. além do feriado, a sensação térmica é de -13". E a novidade? Já estava com uma revista na bolsa pra dar uma olhadela caso a noite fosse mesmo um fracasso, e o frio, bom, o frio ninguém precisava me avisar. Só pelos estrondos da calefação quando acordo eu sei que a coisa tá braba, e descer na Deli pra comprar sucrilhos de chinelo quase me fez perder os dedinhos do pé (em compensação achei um aspirador novinho no lixo, já que o nosso está capengando). A noite surpreendeu e não paramos um minuto, até que entraram dois caras e por coincidência, uma amiga que trabalha num restaurante perto estava lá e me avisou: "cuidado com esses aí. acabaram de sair do restaurante e tentaram o golpe do troco" . Golpe do troco? Sim, eles fizeram exatamente igual. Não pedem cardápio, pedem uma comida qualquer pra levar. Dão o dinheiro e quando ficam sabendo do preco, fingem achar caro e pedem o dinheiro de volta. Obviamente, você devolve o dinheiro e eles falam que você não devolveu. Amigooo!!! Pra cima de moi! Vai passar uma temporada no Brasil antes de querer dar um de malandro aqui! Ele disse que nããão, que não tinha pego o dinheiro mas que ia sair e conferir a carteira e depois voltava. Nunca mais, of course. Mas eu estou gostando tanto dessas confusões, que queria demais um barraquinho pra animar mais a noite!
Essas confusões eu me refiro a dois acontecimentos há algumas semanas atrás. Quarta de manhã. Dia de folga do casal e um telefone tocando estridente às 8 e pouco da matina. Neeem que a vaca tussa. Sou muito mais o meu sono. Voice mail: " Bárbaraaa, atende o telefone". Ai Jesus, lá vem! Era a cozinheira, dizendo que eu tinha trancado o restaurante com o cadeado errado e que ela não tinha chave pra entrar. "Não sou eu quem tranca o restaurante, sweetheart, é o Germano, e ele faz isso há 11 anos. E ele não ia confundir o cadeado". OK. Liguei pro gerente e ele que resolva essa história de chaveiro, porque não tinha que eu podia fazer. Só queria meu sono abraçadinha com o namorado.
Quase 4 horas depois liga o gerente. "Bárbara, onde você colocou o dinheiro de ontem?" "No mesmo lugar de sempre." "E o dinheiro do caixa?" "No caixa, oras!" "Meu Deus! Fomos assaltados!".
Nenhum sono depois, roupas pra lavar e um dia livre pra aproveitar, resolvi passar e ver como andava a investigação! As câmeras! Quero ver as câmeras! A câmera burra, não tem aquele esquema de filmar no escuro tipo Big Brother e só da pra ver a lanterninha do sujeito que foi direto no dinheiro, e nem o iPod levou. O espertão dançou quando desceu pro basement e acendeu a luz! (nem eu sei onde acende essa luz...strange!) e deu uma passeada pelo basement até estragar a câmera. A cena parecia mesmo um seriado, CSI NY total, com direito a detetives de sobretudo, partners, tradutores, pó com pincelzinho para coletar impressão digital, copos de café e nenhum donut! A coisa acabou em pizza e até hoje não se sabe quem foi.
Uns cinco dias depois da aventura, saio do ap pro trabalho e vejo uns cinco carros na NYPD, faixas amarelas bloqueando passagem, ambulâncias, repórteres de tv fervorosos e eu morrendo de curiosidade. Uma história paralela estava acontecendo com nossos celulares, que estavam bloqueados por falta de pagamento, sendo que eu paguei sim as continhas numa dessas casas faz-tudo! Tipo uma lotérica que era... bem, era ali no meio daqueles policiais, ambulâncias e repórteres. Pouco tempo depois o namorado liga: "Ou, não posso entrar pra resolver o problema da conta. Aconteceu alguma coisa aqui e tá uma confusão.". Problema resolvido , telefone funcionando minutos depois por erro da T Mobile, fico sabendo que deram um tiro num cara lá dentro. Ai meu Deus, imagina se o namorado vai lá minutos antes! Horas depois outra história: um velhinho passou mal e teve um infarto. Volto pra casa tarde ainda vendo repórteres na porta e só no outro dia, quando entro num táxi vejo a historia na televisaozinha do carro:
Três velhinhos aposentados amigos de longa data. Um dia um acorda morto e o os outros dois pensam: 'que pena! era hoje o dia de pegar a pensão dele! vamos lá?'. Os dois velhinhos colocam o terceiro (morto) numa cadeira de escritório, dessas de rodinha e levam o cadáver até a Pay-O-Matic para retirar o dinheiro. Quando a atendente diz que somente o titular pode fazer o saque eles apontam pra cadeira lá fora e dizem que ele esta logo ali óh! Desconfiada do titular imóvel ela chama a polícia e os velhinhos sao presos! Deu no NY Times e qualquer semelhança com Weekend at Bernie's (ou Um Morto Muito Louco) é mera coincidência!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

sam mason



Para adoçar a vida!
- cotton candy (saffron, juniper and black olive, beet and rose).
- french toast and maple caviar.
- beet-tangerine ravioli and cocoa caviar.
Tudo no Sam Mason.

domingo, 20 de janeiro de 2008

bowie ball






Hoje tem a festa Bowie Ball - the ultimate glam rock revolution no Don Hills (adoro!), e a diversão fica por conta do concurso de fantasias do Ziggy Stardust, com direito a prêmio de 200 doletas pro mais original. Os hosts da festenha são Christian Siriano, Kevin Christiana e Jack Mackenroth, queridinhos do Project Runway. Na pista principal Paddy Boom do Scissor Sisters controla a pick-up, tem Thomas Onorato como door bitch, alem de vá rias performances durante a noite. Você vê as fotos da última festa em junho.

mercedes-benz fashion week





A semana de moda que já foi conhecida como Olympus Fashion Week, acontece no Bryant Park (42nd e Sixth) do dia primeiro a 8 de fevereiro com dezenas de estilistas, incluindo os brasileiros Herchcovitch e Carlos Miele. Eu já me inscrevi pelo menos como voluntária. Depois conto o que vi por ;)
Fotos do desfile primavera 2008. Modelitos Marc Jacobs, Rauph Lauren, Tracy Reese e Badgley Mischka.


nyc restaurant week - 08

São dez dias que você não terá desculpas pra repetir o cardápio. O menu fixo do almoço custa US$24 e o do jantar US$35 em qualquer um dos duzentos restaurantes participantes (não incluindo taxa, bebida e gorjeta). Esses dias jantei no Vong, do chef 4 estrelas Jean-Georges e foi sucesso!
O NYC Restaurant Week - winter 08 começa amanha e vai até o dia primeiro de fevereiro. Aqui você conhece a lista dos lugares, os menus e faz as reservas! Bon appétit!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

macbook air




Se quem entende de verdade do assunto está de boca aberta, imaginem eu, que nem iPod tenho! O MacBook Air foi lançado essa semana e pode ser encontrado na Meca, ops, a loja da Apple da 5th avenue com 59th st, que é gigantesca, super muderna e sempre lo-ta-da! Pudera! NY não tem lan houses e para os turistas desprovidos do computador ambulante, nada como passar para dar uma olhada nos brinquedinhos mais famoso do mundo e checar os emails! A loja deve ter uns 200 macs de todos os tipos, cores e tamanhos para o seu deleite. Sorte é encontrar algum disponível sem sair no tapa com ninguém. A outra Apple Store bonitona fica no Meatpacking District (W 14th St e 9th Ave) e tem a mesma escada de vidro da famosa loja do cubo de vidro, só que esta tem 3 andares. A outra, não menos cheia, porém mais singela loja fica no número 103 da Prince Street, no Soho, mas não se compara com a da quinta avenida que já entrou pro roteiro dos turistas e normalmente tem fila pra entrar e para pagar. Imaginem agora! O mais novo mais fino notebook já esta à venda a partir de 1799 verdinhas. Adorei a propaganda! A voz bonita é da cantora israelense Yel Naim.


terça-feira, 15 de janeiro de 2008

blonde redhead

O trio novaiorquino se apresenta de novo esse sábado no Terminal 5, lugar bem legal, nem muito grande pra você ver o show de longe, nem pequeno demais pra se acotovelar com as pessoas, e o melhor: aqui do ladinho de casa. Fomos lá assistir ao show do Cake e o plano é voltar pra ver a performance de Kazu Makino e os twin brothers. Além de comemorar o meu aniversário em grande estilo! :)
Elephant woman, a música que mais gosto, não tem clipe. Não oficial. Mas achei esse, que garante boas risadas. É difícil escolher a pior parte, então fico com a cena do beijo na bolinha e o final-surpresa! haha!

guloseimas


Na nossa Iorque não cabe muito almoçar ou jantar em casa, cozinhar com calma, tomando um vinho ou uma cervejinha. Vez ou outra a gente consegue, mas os horários são apertados, os supermercados em Manhattan caríssimos e as opções de restaurantes infinitas. A solução acaba sendo comer fora ou, nos dias que saímos mortos do trabalho, nesse frio do cão, nada como uma sopinha Campbell pra tomar vendo um filme. Meu gosto pela cozinha tailandesa já virou motivo de piada, e não me vem outra coisa a cabeça quando penso em almoçar alguma coisa boa, leve e barata! Viva o Pad see ew, o glass noodle e o Chilli Thai, restaurantezinho fofo aqui do lado de casa (que toca de Jarabe de Palo a Jackson's Five). É quase um fast food, mas não tem a pressa da maioria dos restaurantes daqui, que você já tem que sentar sabendo o que quer, tem vinte minutos pra comer e quando diz que não quer mais nada a conta já está na mesa. Hoje, voltando de lá, parei numa banca de frutas que mais lembrava um sacolão, desses nossos brasileiros e, pasmem! Comprei tudo a preço de banana! Ou melhor, 2 melões, 2 mangas e um saco de laranjas, tudo por 4 dólares!!!!!! Voltei com a sacola cheia, os braços doendo, mas não resisti ao cheiro do pão fresquinho vindo do Amy's Bread.
A minha mãe atravessa a cidade pra comprar o pão que gosta, eu herdei o gosto pela coisa e ela iria se deliciar nessa padaria super charmosa da Nona Avenida. Tudo é lindo, fresquinho e de encher os olhos! Pães orgânicos, integrais, cookies e tortas pra comer sem culpa! Prove a focaccia de tomate com manjericão, simples e deliciosa!
O Amy's Bread aqui de Hell's Kitchen foi o primeiro dos 3 da cidade e já tem 15 anos. Tem também no Village e no Chelsea Market, que merece vários comentários.
Do meu pai eu herdei o gosto por supermercados, mercadinhos e mercadões. Não existe viagem sem conhecer os supermercados locais! Em Nova Iorque nada como o Dean & DeLuca. Vários espalhados por Manhattan, sempre cheios e com preços não muito amigos. Mas não se reprima, nada como comer bem!
O Chelsea Market é sensacional. Nada parecido a nenhum dos mercados que já fui. As galerias são de pedras, formando túneis que revelam supresas a casa passo. Loja de pianos, lagostas de todos os tamanhos, restaurantes finos, e um cheiro de chocolate pra deixar qualquer um querendo um brownie. Prove o da Fat Witch (qualquer um é maravilhoso e baratinho) e depois passe pra tomar um café no Ninth Street Espresso, que já ganhou vários prêmios como o melhor café de NY e fumante nenhum bota defeito.
Depois esqueça o metrô e vá andando até o próximo destino, afinal ninguém é gordinho em NY, babe!

sets in the city

Na sua primeira vez em Nova Iorque você achou ou vai achar tudo familiar, tantos foram os filmes que tiveram a cidade como cenário. Os táxis amarelos, os bancos do metrô, as escadas de incêndio nas faixadas dos prédios, a fumaça que sai dos bueiros, e um monte de pessoas com copos Starbucks na mão. Mas se você não se deu por satisfeito e ainda quer saber os lugares preferidos de Woody Allen para suas locações ou onde foram filmadas as aventuras das amigas atrás de um marido-rico-bonito-gentil-com-um-pau-gigante-um-
emprego-perfeito-e-um-apartamento-dos-sonhos, vulgo Sex and the City, voc
ê pode dar uma olhadinha aqui e aqui.
Se prefere Spiderman, The Sopranos ou Law & Order, deite e role por aqui, mas não vá passar os seus dias atrás de lugares pra contar depois: "Aqui era a casa da Carrie".
E se não achou no link onde era a tal casa da moçoila, eu conto pra vocês: a escadinha que os sapatos caríssimos subiam fica no número 66 da Perry St, entre a Bleecker e West 4.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

celebrities

Ela entrou de chapéu e óculos, e mesmo se estivesse com a cabeleira ao vento e os olhos saltando aos meus, não saberia quem ela era. Levei ela e a amiga pra mesa de duas pessoas, como faço centenas de vezes por dia e, enquanto enchia um copo de água (da torneira, porque aqui é assim) pra moçoila e sua amiga, o outro garçom vem me falar eufórico: "Você viu quem é? Viu?". Viu quem é quem, meu Deus??? O gordinho da primeira mesa? Bem que ele parece com aquele cara daquele fil... Não!!! Nada de gordinho ou outra coisa, quem estava lá dividindo um peixe com uma amiga bem bizarra era a queridinha americana Alicia Keys. Dividir o peixe é sacanagem! Vou cobrar o plate charge, pensei. Num restaurante desse tamanho não podemos perder cliente, e a senhorita ainda divide o prato? Nananinanão! Então ela pediu um outro prato pra levar pra casa, e meu plano maligno acabou indo por água abaixo. Ela tomou um tropical fruit shake, preparado pelo garçom como se fosse pra Rainha Elizabeth. A amiga tomou um Cabernet que ficou todo na taça e foram embora sem que ninguém perturbasse ou reconhecesse de fato a cantora (ou seria atriz?). Minutos depois, o gordinho que não era de nenhum filme veio correndo ao caixa, querendo a confirmação de que aquela era mesmo a Alicia Keys. Sim, era ela. E bonita a menina, viu! "E quanto ela deixou de gorjeta????", perguntou ele mais curioso que nós, pobres garçons. Menos de vinte por cento e no cartão de credito da amiga. Cantorazinha miserável!

sábado, 12 de janeiro de 2008

no pants! subway ride


Que o mundo está cheio de doidos não é novidade, mas NY é um prato cheio para psiquiatras desempregados! Os veteranos de guerra que pedem dinheiro para cerveja (com esses dizeres escritos em placas que levam penduradas no pescoços) são figuras conhecidas, assim como os homeless no total estilo mendigo nouvelle vague, desses que colocam as mais variadas peças de roupas, uma por cima da outra criando uma imagem no mínimo criativa. Mas o metrô parece ser mesmo o ponto de encontro e de concentração dessas figuras, e pela sétima vez, não se tratando de veteranos nem homeless, os desprovidos de super ego se encontraram na Foley Square e de lá seguiram para uma viagem sem calças na linha 6. Assim mesmo! Você chega, tira as calças, guarda na mochila e segue assim de calcinha de bolinhas até o seu destino. A primeira vez foi tudo combinado num clima de comunismo e eles se identificavam por uma revista nas mãos. Esse ano deu até nos jornais, e qualquer um podia ir lá conferir as pernas branquelas do pessoal. Eu, que graças a Deus estava trabalhando, deixo aqui umas fotos pra vocês desse Dadaísmo muderno no ano passado. Nada que a gente não vê no ônibus indo pra Ipanema. Vai entender...

subway



A primeira dica para o visitante é comprar logo o Metrocard, ticket que te dá passe livre no metrô dependendo da sua situação. O de um mês custa 78 dólares, e vale a pena pra caramba. Se sua viagem é mais curta, experimente o de uma semana. Se você não anima a vida de tatu, sua carteira veio recheada e você não vê a hora de pegar um daqueles táxis amarelos dos filmes, vai com fé! Eles são realmente baratos dependendo do seu destino, e uma viagem de Midtown até Downtown não sai mais que 12 doletas, não incluindo, claro, a gorjeta do motorista sempre de algum país do qual você não reconhece a língua. (Sim, as gorjetas merecem um post mais tarde). Mas vir a NY e não andar de metrô é pior que ir a Roma e não ver o papa, então compre um ticket single por 2 dólares ou 5 viagens por 10 dólares e ganhe a sexta de graça.
O trem (porque aqui sempre se fala 'train', e não subway ou underground) tem 468 estações e te leva pra todos os lados 24 horas por dia, 7 dias por semana. Já cansei de pegar trens de madrugada e é tudo bem seguro, e onde há bares e festas, há gente. É só não dar bobeira porque afinal, Giuliani fez um bom trabalho, mas nunca se sabe.
Downtown - Uptown / Local - Expresso: O labiríntico caminho subterrâneo é menos complicado do que parece. A primeira coisa que você tem que saber é pra onde está indo. Parece bobagem mas são incontáveis as pessoas que querem descer pro SoHo e acabam no Bronx sem entender porquê. Você não precisa se preocupar em guardar nomes como Jabaquara e Tucuruvi pra chegar ao seu destino. É só saber se está indo Uptown ou Downtown pois do contrário, obviamente, vai pro lugar oposto. Os trens expressos são ótimos para economizar tempo, e aqui ele é mesmo um bem precioso. Geralmente os trens expressos (que pulam estações) viram locais depois da meia noite, e você sabe qual é qual no mapa, que pode pegar em qualquer cabine de venda de tickets com alguma mulher mal humorada. É grátis e salva a vida! A dica é sempre ficar atento a cartazes pregados nas estações, informando mudanças de rotas e linhas, e deixar o iPod num volume razoável, pois de repente o maquinista avisa que não vai parar na sua estação e não há nada que você possa fazer! Isso se conseguir entender o que eles falam! Boa sorte e stand clear of the closing doors, please!

start spreading the news

OK! Chegou a hora de parar de divagar sobre a Big Apple. Nunca pensei em ter um blog, mas essa cidade merece posts. Ainda que seja quase impossível transmitir a atmosfera dessa babilônia, decidi colocar em palavras alguns dos melhores programas que ando fazendo por aqui e escrever sobre a cidade mais cosmopolita do mundo e menos americana dos Estados Unidos, que transborda lugares incríveis, cafés e bares de tirar o fôlego, festas para todos os gostos, cursos em todas áreas, livrarias de esquina ou descomunais, moda e design de encher os olhos, brechós para diferentes bolsos, sebos para passar horas, shows que não acabam mais e tudo que encontrar de interessante que acontece em Nova Iorque, porque afinal, essa cidade nunca dorme!