segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

vou-me embora como 2008

Dark nights are moving fast
Becoming moments past
(...)
The seconds
Stretch to days
Because time was
Made that way.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

navegar é preciso


um pouco de leminski enquanto faco as malas outra vez.
'cause i'm in the mood for uk!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

we'll always have new york!

Quando John Kander escreveu, lá na década de 70, que NY era a cidade "that never sleeps" ele devia estar falando de uma cena boemia lá dessas épocas. Quem mora na cidade sabe que você pode sim achar muita coisa aberta pra sempre, mas se o negócio é diversão, after parties e tal, NY é murcha. Nada nem perto da movida mardrileña ou porteña, nem aos pezinhos da moderna Berlin.

No dia em que me mudei pra Berlin saí com o amigo de um amigo de um amigo. Ele estava com vários outros amigos e eles passaram aqui em casa pra me pegar as 8 da noite. Eu abri a porta de casa de volta às 8:30 da manha. Um pouco torta, um pouco descabelada, um pouco rosa de frio e pernas sem muito ritmo. Meio Patsy Stone pra dizer a verdade. E isso porque eles alegaram não estarem muito animados naquela dia. Medo.


Minha saudade de NY não entrou na história ate eu acordar às 3 da tarde. No susto, porque tinha colocado o despertador pra alguma hora tipo 2:18 (essas coisas me fazem lembrar que não sou muito normal) mas esqueci de confirmar e é claro que ele não tocou. Vocês não sabem o meu medo de acordar aqui depois das 3:30, quando começa a escurecer. Eu já perco meu rumo mesmo estando acordada há horas. Acordar com o dia escuro pra mim é pior que jetlag.

Acontece minha gente, que a pessoa aqui é totalmente no limits! Eu fico bêbada carpe diem, rica,
sociável que é uma beleza. E eu gastei tipo MUITO dinheiro. Oquei! Esse não foi o problema, o problema foi acordar no outro dia, com o estômago nas costas e lembrar que eu só tinha dólares e nada na geladeira, porque o desespero da pessoa em sair pra noite berlinense foi tamanho, que eu pulei a etapa do primeiro-supermercado-com-calma-no-dia-da-mudança pra me emperequetar no espelho.

Eu tomei uma neosa, uns sete litros de agua e saí em disparada rumo ao supermercado mais próximo, tentando ser feliz naquele estado que me encontrava, com o meu cartão de crédito na mão.

Pomelo, sucrilhos, pão isso, pão aquilo, melão, cogumelo, tomate, iogurte, queijo isso, queijo aquilo, todas as salsichas do mundo, coca, leite, suco, vela, etc etc etc etc..... Passo tudo no caixa,
enfio tudo na minha mochila e na sacola - que também custa alguns centavos - e ao entregar meu Visa Gold lindão e brilhante pro moço, não precisou-me três segundos pra entender que em qualquer língua ele estava falando que ali não se aceitava cartão de créditOOO!

Alou! Atenção! Berliiiin! Cidade mais cool da EuropAAA. Não aceita cartão de crédito no supermercado. Se você for no Armazém do Nondas lé no Serro ele deve aceitar. E em Nova Iorque minha gente, até na feirinha da Union Square! Como naquela propaganda do Mastercard que o cara rouba laranjas e o outro tira a maquininha maestro do bolso sabe? Pois é.

Então! Eu fiquei muito, muuuuito vermelha. E eu só sabia pedir desculpas tirando todas os quitutes da mochila e colocando de volta no carrinho. Eu só queria comer. Pobre alma. Eu não estava muito preocupando com o meu carão não. Fiquei com vontade de chorar. De fome e de raiva dessa roça. (Blasfêmia! Bate na boa menina!)

Fui pro outro supermercado e fui mais esperta dessa vez. Perguntei antes e a resposta foi a mesma: "NEIN". Vocês não estão entendendo. Eu moro em Mitte. Mitte é o Soho de Berlin e eu não conseguia pagar uma coisa qualquer com cartão de crédito. E o dólar, bom o dólar eu teria que achar um lugar aberto porque era sábado a tarde. Teria que ir a Hauptbahnhof, e a minha ressaca me permitia passar fome, mas não andar tanto pra pegar dinheiro. E caixa eletrônico? E ATM? Vocês se perguntam... a anta aqui não lembra a senha de jeito ne-nhum! Tenho problemas. Issuessss!

A essa altura eu só queria ligar pra minha mãe. Porque e assim né? Inventa de morar em qualquer canto, faz um drama que quer mais incertezas na vida, e é só passar (a primeira) fome que quer ligar pra mãe.

Só que a pessoa sem limites gastou todo o crédito do celular mandando mensagens bêbadas na noite anterior, (e dessa vez nao mandei pra minha mãe. porque só eu consigo mandar mensagens nonsense de madrugada pra minha MAE, como se nao tivesse amigos insanos suficientes pra bombardear as caixas de entrada dos celulares) e àquela altura eu ainda nem sabia como se ligava à cobrar pro Brasil. Eee a minha internet não funcionava pro google me dar o número. Como assim a internet não funciona? Existe vida assim?

E é claro que, sendo minha mãe como é, sentiu lá da latitude e longitude dela, que a criança aqui
estava em apuros e me ligou. (Não, ela ligou porque eu sumi mesmo!) Aí fiz aquele drama que eu só faço com ela, mesmo sabendo que ela é a única pessoa com quem não devo fazer este tipo de drama.

- "Mãããããe, eu to morrendo de fome, mãe. Tá frio pra caralho e eu não tenho mais euros. Não aceitam cartão de crédito (sexagésima vez que repito esta frase no post) no super mercado, eu tô numa ressaca monstro, não sei o que faço... eu quero minha vida fácil de NY de novo, mãããe." (olha o naipe)

- "Minha filha, ô minha filha, calma! Por que você sumiu? Ontem foi nosso aniversário de casamento, você não recebeu minha mensagem não? Por que você não ligou?"

- " Mãããe, porque eu não tenho crédito no meu celular! Eu não tenho um mísero euro pra comprar um falafel e minha única moeda eu pus no carrinho do supermercado e ela ficou lá, mãe... e eu não sei se aqui tem aqueles cartões telefónicos mágicos pra ligar pro Brasil mãe..."

- "ô meu Deus, calma minha filha. Você já sabia que as coisas aí não são como em NY. (chutando cachorro morto, né?) Agora senta num restaurante e come, oras"

- "Não mãe... eu moro no Soho de Berlin mãe... tudo é caro pra turista ver e eu não quero gastar
o pouco dinheiro que eu tenho num restaurante. E olha esse aqui. Vietnamita. Eu não entendo nada que ta escrito no cardápio mãe. Brühe. Que que é brühe?! E eu deixei o dicionário em casa. E esses vietnamitas não falam nem alemão direito, o que dirá de inglês! Eu quero o o thai da N2nd mãe..."

- "Pelo amor de Deus! O que são 15/20 euros minha filha?! Pode parar com isso! Onde já se viu? Ou então fica aí, passando frio e fome mesmo tá? E deixa eu desligar que tenho que sair. Vai comer minha filha, vai comer."

E então eu me vi sem saída, sentei num restaurante, pedi antes de tudo uma Coca, que tomei
de olhos fechados. E sim, eles aceitavam cartão! Comi achando tudo uma maravilha, mas o estômago estava tão pequeno que na metade no prato eu já estava suspirando, mas depois de taaanto sacrifício eu tinha que comer! Mesmo porque fiquei sem graça de pedir pra levar o resto pra casa, porque não sei se aqui o povo é chato como em Paris e se era muito feio ou sei lá o quê. Retardada né? Né, eu sei.

Missão cumprida, prato limpo, fiz aquele sinalzinho básico mundial de "A conta por favor. "E, garçons do mundo, vocês vêm até a mesa e perguntam: "A conta?". É claaaro que é a conta criatura! Ou seria "posso fumar um baseado?" ou "posso soltar pipa?". Isso me irrita. E me irrita mais porque eu fazia isso em NY. ufff... Enfim... e lá veio ela: 4 euros um copo de coca cola! Copo, porque nem era a lata. Meu Deus, esse muro caiu vão fazer 20 anos e a coca custa 4 euros!

NY I miss you! Viva o refil, viva a lata de coca de 75 centavos, viva os celulares baratos e aluguéis caros, as televisoes achadas na rua, as gorjetas, a Xth st. between tal e tal, o trem 24/7 e a vida boa e prática daquela cidade! Viva ganhar dinheiro e não se preocupar com preços. Viva as notas de dólar, porque ninguém merece esse tanto de moeda que inventaram pra esse euro. Viva a minha mãe, que aguenta os meus dramas mas não me deixa perder o juízo.

E então de barriga cheia, a alma de volta ao lugar, eu saí andando pelas ruas de Mitte, me
encantando mais uma vez com aquele povo bonito, aquele frio chique, aqueles prédios GDR, a antena onipresente de Alexanderplatz... ah, como e bom estar em Berlin!


ps: berlin e baratíssima. tudo. mesmo. não acreditem no meu drama.
mas o resumo da ópera é que nada e tão fácil como ny. tô querendo o que também? a rapadura e doce mas nao é mole não, colega!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

the last stop


Minha versão seria diferente.
Teria L, J, M & Z.
E teria pote de ouro ali, quando acaba a ponte.
Mas assim também faz tanto sentido. E achei lindo.
Arte desse flickr aqui, que inspira. Aqui, o site.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

meio almodovar, meio woolf. meio bossa-nova, meio rock'n'roll.

Colorindo minha caixa de entrada, chegaram então as palavras dela, querendo notícias de Berlin, e dando noticias de lá:

"Ah a Europa, essa senhora requintada e decadente, tão diferente dessa nossa ilha que se diz o mundo, e talvez seja, mas sempre a pecar pelo excesso e morrer pela falta. (...) e eu sigo, até que minha quilha estoure e eu me lance ao mar."

Que assim seja.

sábado, 15 de novembro de 2008

nova york é uma roça

Não era de minha intenção escrever mais no blog, até que esteja de volta, algum dia, à cidade que tem o ritmo duplo.
Mas lendo o blog da Cecília Giannetti, encontrei esse texto que me fez graça, e mais ainda a coincidência de na época ela estar também em Berlim, lembrando recortes de Nova Iorque.


NOVA YORK É UMA ROÇA

Se é verdade que a beleza está nos olhos de quem a enxerga
Vão pentear macaco
Valham-me os clichês da minha terra:
NY é uma roça, o mundo é um ovo e a caravana passa
Tudo ao mesmo tempo agora.

Vitrine pra Sinhozinho Malta, Viúva Porcina, dourado e
verde-limão
"Usa cor quem sabe", guincha um pequinês da Park Avenue
Jaqueta ao preço da passagem pra Vegas
Piteira prata de brinde com o estojinho de maquiagem - usa blush
quem não tem sol -, Puxar pra cima a meia-calça arrastão
Pruma volta em Union Square e score um skatista
Depois contar às amigas-que-almoçam
Uma história diferente, pra variar
Chianti e Pinot Griggio 8 dólares a taça mais tips
Coleira de cobre, relógio de couro
Sapato de plástico, cerveja light
"Igualzinho à Ilha do Governador!"
Mas aqui
Ninguém quer dois de nada a um real
Baratas do tamanho de ratos, ratos do tamanho de poodles
E beatnika é a vovozinha!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

vou-me embora pra passárgada

O dia me recebeu cinza como gosto.
Meus movimentos pareciam fazer parte de um ritual que quis cuidar de todos os detalhes.
Fechei os olhos enquanto tomava a água da torneira pra nunca me esquecer de como sabe.
Amarrei o tênis com a intenção de que ele me guie por onde for e me faça retornar.
Peguei o meu trem predileto pra olhar mais uma vez a paisagem que me emocionava todas as manhãs.
Comecei a ler um livro que tem no título o nome do lugar que mais gosto aqui.
Ganhei um moleskine novo pra escrever novas estórias.
Mudei o caminho pra passar por lugares onde já morei e lembrar de todos os detalhes deste último ano.
Cruzei com o moço que toca banjo e estreita minha garganta a cada nota. Só chorei um pouco hoje.
Me perguntei pela milésima vez por que diabos existe estação na 28th st. e como as pessoas podem achar normal uma criança de 80 anos andar andar de carrinho.
Tentei enxergar o que vem daqui pra frente, mas deixar a cidade me embassa a vista.
Lembrei da verdade que me falaram, que em Nova Iorque alguém sempre te ajudará e você sempre ajudará alguém.
Fui almoçar em um dos meus restaurantes favoritos.
Tomei um café sem dramas com a amiga querida e andei na chuva depois de me despedir dela.
Falei 'ta mañana' com o dominicano da Deli como se minha vida fosse seguir a mesma rotina amanhã.
Desliguei o iPod pra ouvir todos os barulhos da cidade, e hoje não ouvi nenhuma sirene.
Atendi o telefone pra marcarmos o lugar da cerveja e nem tive tempo de contar a ele que foi tomando um cappuccino há poucos dias, que ele sem saber me fez decidir o próximo destino, tão cheio de vida me explicava como é a cidade lá.
Tentei, sem sucesso, achar um The New York Times pra guardar pra sempre, depois de estar aqui, no meio da confusão celebrando o fenômeno Obama.
Amanhã vou acordar, fechar as malas, pegar um café na cafeteria que gosto, inundar as ruas com meu drama e seguir viagem.
Porque o mundo é grande, porque eu quero mais incertezas e porque o visto acaba.
Nova Iorque estará aqui esperando, mãe que é. E eu esperando de lá, o dia de te ver outra vez, e então te dar a mão pra você me levar por onde quiser.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

antony and the johnsons

Ele foi diva, foi anjo de branco e foi escuro. Foi tudo que dormia e tudo que acordou. Foi meu choro e meu soluco. Foi menino e foi menina. Foi meu medo e minha vontade. Foi caro e foi inesquecivel. Foi do alto e foi bem alto. Um tapa na cara e um beijo no olho. Foi a coisa mais linda no palco do lendario Apollo Theater, acompanhado de orquestra e suspiros.
Another World, por razoes quase obvias, foi pra mim o apice do show que me deixou assim, abalada.


I need another place
Will there be peace?
I need another world
This one's nearly gone

Still have too many dreams
Never seen the light
I need another world
A place where I can go

I'm gonna miss the sea
I'm gonna miss the snow
I'm gonna miss the bees
I'll miss the things that grow
I'm gonna miss the trees
I'm gonna miss the sound
I'll miss the animals
I'm gonna miss you all

I need another place
Will there be peace?
I need another world
This one's nearly gone

I'm gonna miss the birds
Singing all this songs
Been kissing this so long

terça-feira, 14 de outubro de 2008

1st anniversary

Há um ano eu chegava a Nova Iorque.
Faltam palavras e sobram histórias.

sábado, 11 de outubro de 2008

chega de saudade

Poesia demais dentro de casa.
Justin & Julie tocando, e eu assim, morrendo de saudades, quase me arrependendo de querer tanto drama na vida ...


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

i love ny

Uma lista que não acaba mais de músicas sobre Nova Iorque.
Haja amorsh!

(e eu que quando penso em BH só lembro do tal do "um filme à toa no Pathé"...)

new york i love you, but you're bringing me down

Don't please don't change a thing.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

o menino do dedo amarelo e cílios de coelho

"Procura-se um amigo sozinho
de andar discreto e gesto silencioso.
Procura-se desesperadamente um amigo
que saiba se aproximar
de um passarinho
."


da Rita Apoena.


de mim pra você.



sábado, 27 de setembro de 2008

pillow fight

Pillow Fight hoje às 6 da tarde na Union Square.
Lindo!
Fotos da última luta!


terça-feira, 23 de setembro de 2008

empanada is the new cupcake

Welcome to Hipsterland!

sábado, 20 de setembro de 2008

?

Era só eu quem não sabia que o nome completo do Picasso era Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Martyr Patricio Clito Ruíz y Picasso?
Pra quê tanto meu Deus...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

insônia

Se minhas últimas noites fossem retratadas numa tirinha, meu travasseiro seria um enorme pacote de café extra- forte, com braços saindo pelos lados e segurando meus olhos para que ficassem abertos; tão inútil foram as tentativas de pegar no sono.

O

Vem a lua cheia e o meu dente siso dói.
O que ela faz com a minha cabeça talvez só poderia ser explicado numa pintura cubista-surrealista-expressionista.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

McCarren Pool

McCarren Pool volta a ser piscina.
Será que não dá pra ser piscina e palco ao mesmo tempo? Ia ser tããão legal! ;)
O projeto é esse aí.
E aqui tem fotos da Golden Hipster Era at McCarren.


N6

desde bkl

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

9/11

Só ontem de madrugada vendo jornal que me dei conta que amanhã é 11 de Setembro.
Eu acho que, contrariando todas as recomendações da minha mãe, quero ver alguma manifestação dramática em Manhattan. Sem ironias.
Já é irónico demais pensar que o candidato a (morrer na praia) Sr. Presidente dos Estados Unidos se chama Obama e o vice Biden.
E se o cabra não corresponder a tudo que esse povo tá esperando, a outra próxima ida às urnas estará às moscas.
E claro, se tratando daqui, o cara virou marca. Tem até sapato com o sorriso dele estampado. Calcinha, boneco, pirulito...
Caguei baldão!
Fiz parte dos que andaram por ai com a estrela do PT no peito, achando que estava fazendo parte da história de quando o Brasil ia finalmente tomar jeito.
Do Lula eu ainda gosto. Já do moçoilo com nome feito para trocadilhos não tenho muito a declarar.
Que venha o amanhã, sete anos depois do dia em que todo mundo se lembra o que estava fazendo.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

i <3 bklyn

Sábado o furacão Hanna atrapalhou os vários programas ao ar livre (East Village Radio Festival, PS1 e Water Taxi), mas é claro que não atrapalhou a diversão! Mudança de planos e depois de um esquenta que durou uma tarde inteira, nós, quatro mocinhas elegantas, conseguimos entrar numa das festinhas do Fashion Week.
Primeiro infarto: 18 dólares a vodka. Mas já que estávamos no inferno...
Primeiro sintoma de depressão: eu era a pessoa mais baixa e gorda do recinto.
Primeiro sintoma de pânico: Jeez... que músicas eram aquelas???
Get me out of here! Take me back to my neck of the woods!
Viva o Brooklyn, yo! Quero uma PBR por 1 dólar em Williamsburg!

A noite rendeu, mas eu acordei querendo declarar por escrito meu amor por W'burg!

Eu adoro Manhattan, mas é que não tem como comparar.
Em Manhattan o eu sou campeã nos 100m rasos.
Em Williamsburg meu chinelo arrasta em passos calmos pela Bedford.

O caminho pra cá já vale a pena. A quantidade de hipsters no L train e a vista da William
sburg Bridge do JMZ trains valem cada minuto da viagem. (5 minutos diga-se de passagem)
As cores são diferentes. Sim, eles usam Ray-Bans de todos os modelos e são mudernos totalmente vintage (isso é possível), porque os anos 80 acabaram ontem aqui, e então a moda retrocedeu ainda um pouco mais para os 60 neste verão. E por falar em verão, foi aqui meu verão.
Muitos shows e filmes de graça (e pagos) no McCarren Pool (The Breeders, MGMT, Yo la tengo, Black Lips, Wilco, Death Cab For Cutie, Regina Spektor, Gogol Bordello, Sonic Youth... ), visitas, almoços de um dia todo, barbecue, rooftops, e muitos (muitos!) cascos de cerveja pra descer pro lixo.


Tiveram 88 bateristas tocando no waterfront no dia 08/08/08. Olha aí no youtube porque eu não fui, mas fiquei sabendo que foi legal.

Eu moro num prediozinho fofo. Antigo, of course, com remendos e paredes finas, mas com uma cozinha que tem o chão quadriculado que é um sucesso, uma misteira (sim, como as do Brasil!) e uma planta com poderes sobrenaturais de sobrevivência!


Tenho um fire scape na minha janela, onde sento pra bater papo, pensar na vida, comer, tomar cerveja, fumar um cigarro ou ver o céu mudar de cor. É lindo!

No meu prédio tem um gato cinza e gordo, que é de poucos amigos mas e bonitão demais. Já a loja vizinha tem uma arara! Sim, uma arara, que nunca sei se fala "hi" ou "bye".


Aqui no bairro tem caminhão de sorvete, que da a volta no quarteirão e te deixa assobiando aquela musiquinha pra sempre.


Os vizinhos não podem ser mais cool. É Michel Gondry de um lado. O cara do Tv on the Radio do outro. Adrian Grenier comendo hamburguer na esquina... fino, beim!
Tem brechós a cada esquina, livros baratos, comida e bebida também.
Eu posso fazer um tour.

Vou fazer pelo caminho!


Eu tenho a minha Deli aqui. Todo mundo não tem a padaria de todo dia? Então, eu só não compro pão, mas dar uma passadinha por dia é fato. Lá na La Famosa eu não falo inglês. É entrar que já ganho um "Hola, mami" como cumprimento. Tem mandioca, cerveja barata e eu sempre vou embora devendo alguma coisa. Sério. Lá não existe dólar, e parece que o amigo inventa os preços na hora. Quando pergunto o preço de alguma coisa ele pensa uns segundos e diz: "...dame 3 pesos, mami". Já comprei de linha e agulha ate o peito de frango que não estava a venda. Coisas de bairro. ;)
South 3rd st.@ Driggs ave.


O melhor 'regular coffee' de W'burg é no Oslo. O cheiro do lugar já me da vontade de fumar dois cigarros. Não pague com nota de 50 ou 100, nem chegue ao caixa falando ao telefone. Regras são regras.
Bedford ave. between S3rd and S2nd.



Os meus dias de lavadeira acabaram! Que perder horas fazendo laundry o que?! Lá na Laundromat você deixa as roupas de uma semana, mais toalhas e roupa de cama e sai por uns 8 dólares. Vem tudo lavadinho e dobradinho umas horas depois. Economia porca perder tempo pra economizar uns trocados. Eu só aprendi isso duas lavadas depois.
Do lado do Oslo.

Pra fome 24hs tem várias soluções. A Brooklyn Gourmet Deli é mais fancy e esta em dois lugares da Bedford, mas a que eu vou mais é a que é mais perto de casa. Go for the Godfather Sandwich. Ou então o How Do You Do. E vem com uma fruta! ;)
South 2nd @ Bedford ave.


Eu já contei mil vezes do meu thai preferido lá da nona avenida, mas esse é tão bom quanto e o preço é igual. Khao Sarn tem luch special por US$5,95 com salada, rolinho e prato, música boa e a garçonete mais fofa da história.
South 2nd @ Bedford ave.



Eu sempre tomei café com gelo depois de morar na Espanha, mas tomava espresso com gelo. Aqui fiquei boba e adoro um iced coffee aguadinho pra aguentar o calor. E já provei todos da Bedford e bom mesmo é o French Vanilla Hazelnut no Refresh. Lá também tem uns sucos, uns muffins com a cara boa, mas nunca provei.
Bedford Ave between S1st St & Grand St.


Pára tudo! Sabe quando você já não quer mais sair pra tomar um café? O Tipico BK e um restaurante paraguaio super lindinho com um mate muito bom! Eu não entendo muito bem de mate, mas posso passar horas tomando o terere de lá e falando da vida. Tem uma empanada de goiabada com queijo pra matar a saudade das alterosas e um sanduíche de pernil (de chancho) muuuito bom. O pessoal que trabalha lá é uma graça. E tem Pastilha Garoto! E uma rede! Fechou!
S1st between Driggs and Roebling.


Melhor aquisição do verão foi uma cota na Metropolitan Pool! Pela bagatela de 75 doletas por ano (ou 37 por 6 meses) você nada mais que Michael Phelps. Tem academia e umas aulas de salsa, defesa pessoal, yoga e coisas assim. O meu biquini é o menor do local e até andei procurando um maiô, mas aquela bunda é triste...
Na Bedford @ Metropolitan ave.

Saindo um pouquinho da Bedford e virando na North 6th tem o melhor burguer de cordeiro do mundo! O Anytime, como o nome diz, mata a fome até às 5 da manha. Além do burger, tem PBR (uma cerveja meio tosquinha) por 1 ou 2 dólares (dependendo do dia) no balcão. Dizem que da ressaca, sabe? Mas eu já passei dessa fase...
É na North 6th between Berry Ave and Wythe Ave.
(parece tosco por fora, mas é lindinho por dentro)


(Um parêntesis pra outro thai! O Sea é muderno, lindão, bom, não é caro e o melhor! Aquela cena de Garden State, que o Zach Braff pinta o olho e vai trabalhar foi filmado lá! É na N6 também. Perto do Anytime.)

Estou um pouco chocada que eu só falo de comida. Mas é que eu só como na rua...

Melhor bagel da história. Bagelsmith! Aberto 24hs também! Tem cream cheese de cebolinha a blueberry. O bagel 'everything' ou o de cebola com lox spread e tomate alegra qualquer manhã. Demorei pra saber que era esse o melhor!

Na Bedford quase com N7.



O Charleston é um bar que tem alguns showzinhos de vez em quando e esta sempre cheio. Tem pizza grátis na compra de bebidas. E mesinhas esprimidas no passeio.
Na Bedford entre N7 e N8.

Na frente do L Train da Bedford tem o melhor Kebab do mundo também. Por 5 dólares rola um Shish Kebab bom pra caralho!
Na N7.

E last but not least, sem mais delongas, tem o sempre, mais querido de todos, que amo e posso ir a qualquer dia e hora: Union Pool!
Tem pátio, pista, show, máquina de fotos e trailer de tacos.
Fica na
484 Union Ave.



Poderia ficar horas escrevendo. Poderia falar de novo do Beacon's Closet, do Vice Versa, Do Buffalo Exchage, do K&M, do Surf Bar, do Beer Garden, do Fada, do Rabbit Hole, do Sound Fix, do Fabiane's, do Atlas Cafe, da Amarcord, da Catbird e ate do Moto, que nao fui mas ouvi falar que e sensacional... mas vou esticar as pernas e dar uma volta pelo bairro.
E viva o Brooklyn!



quinta-feira, 4 de setembro de 2008

delta spirit

Hoje tem Delta Spirit no Mercury Lounge às 8 da noite por 12 doletas.
Três bandas abrem o show : Salt and Samover, Action Painters e Peasant.
Dica do Max.
Videozinho muito louco, cheio de muuuita diversão! ;)



sábado, 30 de agosto de 2008

minha mãe pediu pra mudar o titulo. sério.

'No pets allowed'. Acho ok!
Eu gosto sim dos bichos, mas ainda faço parte da corja que não está acostumada a dividir a mesa com um cão, nem sentar num restaurante e ter minha comida secada por um yorkshire de xuca no cabelo. Se for um cachorrão então... Eu sou dessas que tem pânico de pitbulls, acho que eles são todos seres do mal que vão atacar minha jugular com sede de vampiro.
Imaginações à parte, todo homeless por aqui tem um cachorro. Me contaram uma história que, por causa dos mascotes, eles têm algum direito a mais. Sim, por causa do cachorro (ou gato neste caso) eles não podem ser retirados de onde ficam, ou alguma coisa assim. O bicho lá, gordo e forte como um touro enquanto o homeless mendiga umas moedas pra uma cerveja (porque cachaça é coisa de mendigo terceiro mundista subdesenvolvido).
Mas não é esse o assunto aqui. O negócio é mais grave!
Fomos comer uma quesadilla esses dias. Já disse que a minha vida anda mesmo uma grande ironia. Logo eu, que levo quesadillas o dia todo, pra cima e pra baixo, junto de guacamoles e margaritas, fui lá comer no mexicano barato da Bedford.
Barriga cheia, ainda escutando salsa no recinto, vi entrar uma mulher com a filhinha de uns 4 ou 5 anos. Elas eram americanas (se tratando de ny isso não e tão óbvio) mas a mãe teimava em hablar en español com a mulher do balcão. Pediu lá uns burritos e umas limonadas para levar, esperou uns cinco minutos e saímos todos juntos do restaurante.
A cena era comum. A mãe levando a menina de oitenta anos no carrinho. Eu acho um absurdo, mas aqui crianças até uns 7 anos andam no carrinho.(Sem contar aqueles gordos americanos que vegetam em carrinhos motorizados enquanto a mão está ocupada com batata frita.)
Enfim, veneno superado, eu saio do restaurante e antes mesmo de ter tempo de pensar se a menina era novinha o suficiente ou não para ser empurrada, eu percebo que não é a menina que estava lá dentro com a mãe que está no carrinho, e sim um bebê de meses que a mãe largou fora do restaurante sozinho, ao léu e ao relento, pra quem quisesse levar ou brincar, deitadinho por mais de cinco minutos no meio da Bedford Ave.
Ou eu estou muito careta e desconfiada ou esse povo pirou!!!
Quem deixa o filho na porta de um restaurante (que você não vê a rua lá de dentro) enquanto pede burritos pra levar??? E nem plaquinha de 'No strollers allowed' tinha no lugar.
Ainda sou do tempo em que os filhos ficavam com as mães e os cachorros esperavam na porta.


Ai ai ai... e ainda esqueci de contar que outro dia, andando pelo McCarren Park aqui em W'burg eu vi uma tosca dividindo o sorvete com um chiuaua, así, en plan linguinhas amigas. Eu juro!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

877 393 444eeeight

Uma porcaria que passa a cada dois minutos na tv.
Porque a cabeça anda cheia de minhocas.
Vou é fazer um frango com quiabo e tomar uma cerveja.




come on mi gente!

welcome to the jungle

Eu relutei, tentei contornar daqui, amaciar dali, mas lembrei que aqui é selva, e que se salva quem pode.
Eu achei uma merda na verdade, quis mudar a cara e dizer 'tudo bem, vai, não custa nada...' mas já era tempo de colocar em prática a ginástica de meses aprendendo como esquivar de ferpas e não engolir sapos.
Queria ter me sentido pior, mas achei uma beleza que a postura foi mantida. Já mente quieta e coração tranquilo são outros quinhentos, que no final das contas, Nova Iorque também dá um jeito e uma armadura de ferro de brinde.
Em palavras daqueles tempos chamaríamos Googlie Mooglie. Com a benção de Frank Zappa!

lynch X vinterberg

O verão chega ao fim em Nova Iorque.
Domingo a banda Yo La Tengo fechou a temporada de shows grátis no McCarren Pool, e segunda-feira foi o último dia de filmes por lá.
Resolvi que não estava num bom dia pra assistir mais uma vez Blue Velvet e as loucuras Lynchanas, e preferi alugar de novo Festen e ficar em casa curtindo um murro no estômago.
Minha vida anda mesmo uma grande ironia.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

this is really happening

Ya lo sé! Se lo prometo!
Vou parar de postar sobre o que já foi. É o trabalho, é o verão, é a vida que anda muito boa do outro lado da ponte que me faz ter um pouco de preguiça de sentar e escrever, por mais que eu queira. Não faltam inspirações, é fato, mas enquanto não posto novidades, conto um pouco das muitas coisas que aconteceram por exemplo em só uma semana.
Na sexta 8 de agosto teve muito glitter glam com Hercules & Love Affair. Nomi rebolou até o chao e deixou muito marmanjo constrangido por querer comer a super traveco, além de faz
er inveja em muita menininha com seu corpitcho top model alterofilista. No sábado 9 teve Animal Collective, Kings of Leon e Radiohead. Mais isso tudo aqui no fim de semana do lindo e perfeito All Points West, que esta sendo chamado de newborn kid sister do Coachella. Eu só fui no sábado. Fotos não minhas, aqui.
O dia comecou com muito protetor solar e fila pra pegar o ferry, porque o festival foi no Liber
ty State Park. Ver Manhattan ficar pra trás e chegar no parque que e do ladinho da Estátua foi foda! Mas como estamos nos Estados Unidos, claro que alguma coisa tinha que ser bizarra. Sempre tem filas e filas pra qualquer coisa, e a primeira que eu entro é uma pra pegar a pulseira que te permite beber, depois de mostrar sua identidade e seus já passados pelo menos 21 aninhos. Só que desta vez além da pulseira verde limão, ganhava-se também um 'Xis" roxo na mão, (que só saiu depois de dois dias) pra que nenhum malandro pudesse pegar duas pulseiras porque, pasmem, cada pulseirinha vinha com 5 tickets destacáveis que valiam uma cerveja cada, ou seja, naquele calor da porra, vendo shows de rock por duzentas horas, só era permitido 5 cervejas por pessoa. E como não fosse já absurdo controlar nosso grau alcoólico, nós, bebuns desprezados e injustiçados, éramos obrigados a beber num cercadinho, como gado, como no Coachella. Tomar no cu! Cinco cervejas consumidas rapidamente, bexiga vazia e pés enraizados no palco Blue Comet pra ver Radiohead e eu, quase um mês depois ainda não entendo como uns caras podem ser tão perfeitos. Não que as outras bandas não tenham sido do caralho, mas é inexplicável o que os caras conseguem fazer num palco. E que palco! De chorar! God bless Thom Yorke!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

ida maria

Se bobear todo mundo já conhece, mas eu descobri essa Ida Maria e seu vozeirão e amei, amei!
Mocinha norueguesa, meio estilo Kate Nash com não sei o quê de novo.
Não é dessa vez que ela vem pra nossa iorque alegrar o verão, mas fica a dica anyway...
Clipe de Oh My God.
O segundo é da ótima I Like You So Much Better When You're Naked. (mmm... so do I!)
E viva Never Mind The Bollocks, minha gente!





quinta-feira, 31 de julho de 2008

bon iver & bowerbirds

Terça fui no Bowery Ballroom no assistir Bon Iver, que pra falar a verdade só conheci no dia, no super iPod do nosso hóspede aqui em casa. Achei uma mistura de Damien Rice com não sei o quê, mas mais rock 'n' roll. E talvez um pouco mais farofa também. E já deu pra perceber que eu não sei falar nada sobre música. Só se gostei ou não. Então acho que gostei.
Já a banda que abriu foi a Bowerbirds, e o pessoal não gostou muito, mas que me ganhou pelo acordeon que a menina tocava com os olhos fechados!
No primeiro vídeo ele canta Skinny Love. Esse outro foi a última música do show, com as duas bandas cantando Loving's For Fools meio a capela. Achei do caralho, mas no vídeo perde um pouco a graça.

Fotos: 1- Bowerbirds, 2- Bon Iver 3- Nós, pobres fumantes, que ganhamos uma carimbada 'Smokin' porque tínhamos que sair pra sustentar o vício.











" zooey you're hot " - " you guys are making me blush "

Como comentado aí embaixo, fui conferir She & Him sábado passado, e saí amando mais a banda!
Umas fotinhas e um vídeo confuso do show lindo de morrer.




Olhem o barrigão da baixista gravidíssima que fofa!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

she & him

Eu sou a mais nova fã de She & Him e eles fazem show sábado no Terminal 5.
Morri! Essa Nova Iorque...
Clipe fofo.


segunda-feira, 21 de julho de 2008

nyc restaurant week - summer 08

Já que que o papo aqui é comer, começou a edição verão do NY Restaurant Week.
De hoje até o dia 25, e do dia 28 a 1 de agosto.
Os preços continuam iguais a última edição, no inverno.
US$24 o almoço e US$35 o jantar. Menus fixos.
Lista dos vários restaurantes participantes, aqui.

underground gourmet

A New York Magazine dessa semana traz uma super lista de lugares para comer bem e barato por aqui.
As opcões vão de pratos elaborados a doughnuts, e pasmem! Por 5 dólares ,ou menos ,dá pra fazer uma festinha!
Já na minha lista entra sempre o Chili Thai, meu restaurante tailandês preferido que fica na 9th ave, entre 49th e 50th street que já comentei aqui. O lunch special vem com sopa ou salada, rolinho e o prato principal. Tudo por US$5,95!!! E obrigatório gastar US$5,95 mais e pedir de entrada o Kanom Jeeb, que lembra um dumpling, mas é mil vezes melhor!
Nem só de pizza vivem os novaiorquinos!




tupiniquins no moma

Parceria entre o Rio de Janeiro International Film Festival e o MoMa traz cinema brasileiro pra Nova Iorque até o dia 27.
Programação aqui.

domingo, 13 de julho de 2008

p.s.1

Ontem fui na Warm up, a festa que acontece todo sábado à tarde (até setembro) no P.S.1, museu afiliado ao MoMa lá em Long Island City.
Ainda não sei se achei legal. Pessoas mudernas, uns djs, sol rachando e cerveja a seis dólares. Tudo no jardim de um museu.
Acho que contando assim achei mais legal! ;)
Dez dólares pra entrar. No site tem a programação.

la semana que pasó

Não é desleixo. É falta de tempo. A semana teve, além de muito trabalho, festa do 4 de julho, show do Sonic Youth e outro da Feist. Todos debaixo de chuva, claro! Porque se eu decido ir a algum evento que é ao ar livre, não dá outra!
O show do Sonic Youth foi de graça no Battery Park, como já tinha contado aqui. Mas ao contrário do que pensei, não consegui ingresso. Vi o show de fora, o que já valeu um pouco. Pena não ter visto de pertinho a peformance da super roqueira-cinquentona Kim Gordon.
A festinha do 4 de julho não pôde ser no rooftop por causa da chuva, então só subimos pra ver a queima de fogos, que não acabava nunca! Eram fogos em forma de cubos, fogos em forma de smile, fogos que paravam no céu...
Leslie Feist tocou no Prospect Park, e consegui meu ingresso na porta, como sempre. Dessa vez foi fácil, fácil! Como o céu andava bem cinza desde o começo do dia, todo mundo levou um guarda chuva a tira colo. Por algum motivo, as geringonças não podiam entrar, e na portaria do show montou-se uma montanha de guarda-chuvas. A mocinha que me vendeu o ingresso, muito apegada a sua ultra fancy umbrella, preferiu perder o show a deixá-la jogada no chão.
A argentina Juana Molina abriu o show e amei o som da menina!
Eu, que não sou a mais fã da canadense do mundo, achei o som baixo e ela paradinha demais. Lindinha, claro, mas nada que se compare a outras moçoilas com vozeirão que prefiro bem mais, como a russa-novaiorquina Regina Spektor que toca dia 15 de agosto no McCarren Pool. Amo e foi meu primeiro show em Nova Iorque!
A foto do show é desse flickr aqui, porque as minhas, claro, estao péssimas como essas outras aí.
Na ordem: fogos do 4 de julho, show do Sonic Youth, gatinho na minha frente, show da Juana Molina e show da Feist.