quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

audi ad

Vi essa propaganda da Audi no intervalo do Oscar e amei!
Pra quem adora The Godfather como eu!
(afinal de contas, a saga dos Corleone se passava na nossa iorque!)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

com que roupa eu vou?

Cinco novaiorquinos, entre eles o designer foda Karin Rashid e Stephin Merrit do Magnetic Fields, tentam explicar porque só usam a mesma cor de roupa.
E não é só uma blusinha ou outra, a bizarrice inclui até a sola do sapato.
Se não for TOC, então Roberto Carlos e Melvin Udall podem passar despercebidos na sala do psiquiatra.
Matéria da New York Magazine.
Vai entender...





domingo, 24 de fevereiro de 2008

and the oscar goes to...

Hoje eu estou naqueeela domingueira. Tanta coisa pra fazer nessa NY e eu aqui de bobeira? Trabalhei até cinco da manhã essa semana e hoje queria mesmo ficar sem fazer nada. Isso é um pouco impossível, lavei roupa, fiz faxina, arrumei armário, pedi comida chinesa (como é bom poder contar com ela), falei por horas no skype com a amiga querida, tomei banho escutando Beirut e fiquei prontinha pro tale do Oscar.

Eu assisto, sempre assisti. Quando era pequena eu e meu irmão escrevíamos as nominações e íamos completando conforme eles anunciavam pra quem iam as estatuetas. Minha mãe fazia o café e a pipoca era feita na pipoqueira mesmo. Uma panela torta que queria ter até hoje! Eu geralmente dormia antes de anunciarem "Dança com Lobos" como o melhor filme, mas acordava e ia correndo ler a nossa folha.

Esse é o meu primeiro Oscar cedo. Aqui são 8 da noite e eu esqueci a pipoca. Também daria tudo por umas passas com chocolate, mas não vou quebrar as regras do domingo sem colocar o pé na rua.

Já vi todas as celebs no red carpet com seus modelitos escolhidos a dedo (por Rachel Zoe, of course!) mas é vendo as revistas da semana que gosto de soltar a língua ferina! Viram a mulher horrorosa do gatón Daniel Day-Lewis? E a só dentes, Hilary Swank, o que é aquilo?
Mas teve também, claro, meu quirido Javier Bardem sem aquela cabeleira horrível e num terno foda dedicando em espanhol o prêmio de melhor ator coadjuvante para a mãe e os avós, a menina-má-Juno gracinha, a francesa linda Marion Cotillard em um, claro, Gaultier luxo, e a fofa Katherine Heigl com mãos e voz trêmulas.

A primeira indicação era a que mais me interessava. Alexandra Byrne (que também fez o primeiro Elizabeth, Hamlet e Finding Neverland) levou a estatueta de melhor figurino por "Elizabeth: The Golden Age" com razão, e adorei, já que ando estudando bastante a era elizabethana nas aulas. A figurinista tentou, mas não fugiu à regra de que toda figurinista é mal vestida. Espero eu virar uma exceção!!!

Umas das indicações que eu mais gosto já foram. Direção de arte, make up, animação, curta de animação e efeitos especiais. Sem grandes surpresas nessas categorias. Já nas outras, como assim Tilda Swinton tirou o Oscar de Cate Blanchett em "I'm not there"??? Acho que pelo susto nem ela entendeu.

As piadinhas continuam sem graça (com exceção da do bebê que foi pra Angelina), mais ainda com a greve bizarra dos roteiristas, mas a gente assiste mesmo assim. Nada como ouvir a musiquinha cortando o discursos dos ganhadores.
Estou sem inspiração para grandes palpites e no final das contas "Frankie my dear, I don't give a damn"!

mxyplyzyk




A mxyplyzyk é uma lojinha fofa no Greenwich Village que acredita vender felicidade. Você tem que sair de lá, no mínimo, com uma sacolinha de compras, então uma alegriazinha está garantida! É tudo lindo e os preços são amigos.
O difícil é saber pronunciar o nome da loja -que foi inspirado num personagem dos primeiros comics do Superman- mas eles explicam direitinho no site: Mix-ee-pliz-ik!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

happy happy birthday

Ontem foi aniversário do namorado e decidimos ir almoçar num restaurante que ganhou prêmio pela melhor lagosta de NY. Lá vem novela!

Chegamos e ainda na porta um cara veio falar que estavam gravando um reality show no restaurante, e que teríamos que assinar uns papéis se realmente fôssemos entrar. Que saco, vamos então pra outro lugar, pensamos. Deve ser um desses The Bachelorette e tal... quando íamos perguntar o que estava sendo gravado, um susto! Gordon Ramsay na nossa frente! Mor-ri! Sim, eu aaamo todos os programas de culinária e já morri outras duas vezes. Uma quando encontrei o Claude Troigros de mochilinha nas costas no Rio, e com a barba ruiva linda do Alex Atala em Tiradentes.

Assisto tudo, de "comidas-exóticas-de-algum-país-da-Ásia" até a Nojentella, ops Nigella. Sim, eu amo o Jamie Oliver também, mas o Gordon estava na minha frente e ele era naquela hora o melhor chef-celebridade do mundo pra mim, com todo aquele sotaque britânico! Jesus (di-zas)! Assinamos o negócio mesmo sabendo qual era o programa a ser gravado: Kitchen Nightmares. Eu sempre assistia! Hahaha!

É o seguinte: ele vai nos restaurantes que estão decadentes, solta o verbo e todos os palavrões que o dicionário inglês conhece, monta um novo cardápio, uma estratégia de marketing, inaugura tudo de novo e volta depois de uns meses pra ver como andam as coisas. Geralmente elas voltam a decair.

Então o restaurante que estávamos prestes a pedir uma lagosta era uma bosta? Não importava! O Ramsay estava lá e nossas porções vieram abundantes e milimetricamente montadas na perfeição! O garçon(ete) Steven foi o mais gentil do planeta e lá estávamos nos no meio do programa! O chef na verdade nascido na Escócia (mas criado na Inglaterra) é mais enrugado que um shar-pei, come de boca aberta mas e muito mais gentil que nos programas! Fez até uma piadinha com a Guiness do namorado!

A comida não estava mesmo grandes coisas, mas valeu cada centavo só por ver aquilo tudo!

Fechamos o dia num show perfeito do Magnetic Fields no Town Hall (onde a Nina Simone gravou um disco!!!) e fomos depois tomar umas no 230, um roofbar no vigésimo andar de um prédio da quinta avenida. O lugar é gigante e tem uma arara cheia de roupões vermelhos pra quem quiser ficar lá no telhado sem congelar.

Fotos do dia:
- Ramsay em duas versões (a gente não podia tirar fotos, por isso tá tão ruim assim)
- Magnetic Fields no Town Hall
- 230








BoCoCa

Sabe aquele clima do Quadrado em Trancoso ou a Rua das Pedras em Búzios? As lojinhas da Guarda do Embaú? O clima chique-frio de Campos do Jordão? Tire as sandálias Havaianas, os hippies e os vestidinhos das praias, a arquitetura e os paulistas da montanha. Ponha uma pouco de mudernidade misturada com o ar cool-blasé do povo do Brooklyn e você está em BoCoCa!!!

O lugar é o encontro de três neighborhoods: Boerum Hill, Cobble Hill e Carroll Gardens. Daí o nome. As duas ruas principais (Smith Street e Court Street) são recheadas de lojinhas, bares e bistrôs no maior clima Brooklyn que dá vontade de esquecer a vida em Manhattan e morar nas casinhas lindas que tem por lá, acordar e tomar café-da-manhã na Sweet Melissa Patisserie, almoçar num dos vários restaurantes, tomar um mojito à noite no Cubana Cafe e ver um filminho no Coble Hill Cinema.

O guia é ótimo e é só fazer a programação. Aqui você vê os upcoming events, que vão de festival de filmes infantis até feira de trabalho.

Fotinhas do local!





sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008


Me-do!
(garçonete no Lower East Side)

thrift stores

Se você é como eu e não pode ver um brechozinho de esquina e já vai logo entrando, prepare seu lado anti consumista para não deixar todo o salário nas mil e uma thrift stores de Nova Iorque.

Eu não animo pagar 100 verdinhas numa blusa de malha com a estampa do Ramones só porque ela é de não sei que ano, então os brech
ós do Lower East Side e do Village são mais pra dar aquela conferida do que para montar o guarda-roupa. Já fazer a feira mesmo melhor são os tosquíssimos Salvation Armys que tem espalhados por toda a cidade. São doações, e você encontra de sapatos a móveis. Vale a visita e você sai com o carrinho (sim, como de supermercado) cheio e paga 15 dólares! Mesmo! Minha última passadinha rendeu sete peças e paguei isso, 15 dólares, incluindo blusas, calças e saias. Claro, isso leva no mínimo uma hora até encontrar algo que valha a pena e imaginar se aquilo serve em você, pois não existem trocadores nos locais, mas vale colocar aquela saia por cima da calça ou vestir a blusa por cima da outra.

Mas se quer um lugar foda, com mil op
ções, sendo quase todas elas sonhos de consumo, nada como uma tardezinha no Beacon’s Closet, dica de uma amiga que morava na maçã. Eles estão em dois lugares do Brooklyn, mas eu só coheço o de Williamsburg. O lugar e um galpão gigante, com uma seçãozinha masculina (que também é grande, mas não se comparado com a seção feminina) e as roupas são separadas por cores em cabideiros redondos com sapatos de diferentes estilos e tamanhos em cima de cada um deles. Tem também uma seção só de vestido e casacos! Os funcionários são cool-blasé e a música e ótema! Por maior que seja o lugar, é difícil andar nos micro corredores formados pelas araras, mais ainda se estiver com as roupas na mão. Não hesite, vá direto ao trocador (sim! Lá tem vários!) e deixe com as moçoilas vintage-mudernas que trabalham lá o que não gostar e volte à feira! Além das roupitchas de segunda mão, eles vendem coisinhas pra casa e acessórios novinhos em folha.

Os preços variam, mas não se compara com os brech
ós do Brasil onde as pessoas insistem em vender tudo caro.

Pra chegar lá pegue o L e desça na Bedfort Ave. Ande na avenida na direção dos carros até a 11th street e vire a esquerda. Ande mais um quarteirão e meio e você vai ver o galpão! É só comprar, lavar e usar!

Aqui tem mais um monte de endere
ços.



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

counting crows

Os Giants foram campeões, o Ano Novo chinês começou, nós mudamos de apartamento e nada disso foi mais importante que eu ter ido no show do Counting Crows!!! Siiiim, eu amo a banda que as pessoas acham que só canta Mr. Jones, assim como alguns só conhecem Los Hermanos por Ana Júlia. Counting Crows é amor antigo, desses pra sempre! Logo que chegamos em NY eles anunciaram um show de repente que caiu logo no meu primeiro dia de trabalho, o meu primeiro trabalho aqui, e a responsabilidade falou mais alto e chorei de raiva, mas achei que era melhor. Mais raiva passei depois de perceber que o trabalho de hostess era uma furada, que o chefe italiano era um escroto que eu prefiro achar que é um monstro saído das águas do rio Pó. O restaurante é fino, se chama AMA, no Soho, mas não vale a visita. Um boicote ao dono que grita com todos os funcionários, chuta panelas na cozinha, xinga a mulher na frente dos clientes e ufff... minha raiva acabou nesse domigo!
Eu dou uma olhada no site da banda todos os dias, of course, vai que anunciam outro show assim de repente. E assim foi. Na quarta à noite eles anunciaram que fariam um show no domingo e que os ingressos estariam disponíveis no site para os cadastrados das dez da manha até meio dia. E depois disso no Ticket Master. Cadastrados significa pagar uns 70 dólares pra ter essas regalias e eu nunca soube disso, mas também não pagaria já que conto sempre com os amigos cambistas, porque em NY todos os shows ficam sold out com uma hora de venda. O problema foi que os ingressos foram todos vendidos pelo site da banda, não sobrando umzinho para o Ticket Master, porque o lugar é micro, para o meu deleite! Acordei no domingo preparando a bolsa como para uma guerra, dinheiro, identidade, câmera, remédio e uma cara de pau das brabas. Eu trabalho de 10 às 10 aos domingos, e não tinha ninguém pra me substituir esse dia, mas nem passou pela minha cabeça deixar de ir ao show por causa disso. Já cheguei reclamando de cólicas e passei o dia num teatro indecoroso até a minha chefe falar pra eu ir pra casa. Oh God, o que não fazemos para ver os moços no palco! Peguei meus mil casacos, já que lá fora fazia 11 graus negativos e a sensação era de menos 18 depois da neve da tarde. Peguei o E, depois o F, desci na Delancey e andei a passos firmes rezando para o santo protetor dos fãs sem ingressos até que de longe avistei a fila no Bowery Ballroom. De cara vi um sujeito suspeito, e já fui logo perguntando se ele tinha ingressos, e andamos um pouco pra longe da fila e ele me mostrou o tesouro. Mas como? Ninguém ainda tinha o ingresso. Era um Will Call e aquela fila era justamente pras pessoas pegarem os ingressos, já que compraram pela internet. O cara deu um de esperto falando que no Ticket Master vende tudo do mundo e que eu estava mal informada. Não! Eu passei a manhã tentando comprar isso e não estava à venda. E se eu estivesse errada e perdesse o show por excesso de desconfiança? Melhor esperar... conversei com algumas pessoas na fila e todas elas me falaram o que eu já sabia. Nada de ingressos. Achei uma menina que pagou 60 dólares na mão do cambista, e olha que estavam oferecendo ate 300 por cada ingresso no Craigslist. Dinheiro eu tinha, e gastaria o que fosse preciso para entrar, mas o problema era confiar ou não no cambista.
As portas abriram e as pessoas foram entrando, e eu não conseguia acreditar que eles, a banda que escuto há mais de década, que embalou minhas crises de adolescência, que foi trilha sonora de viagens, que eu cantei em vários banhos, eles estavam a 50 m de mim e eu ficaria de fora, ali na sarjeta congelante à espera de alguma alma bondosa. De repente chegou um casal e fui logo perguntando: "Ta vendendo ou quer comprar?". E eles responderam que queriam comprar super entusiasmados pensando que eu tinha um ingresso na mão e tinha desistido por algum motivo sobrenatural! Nada, ficamos ali papeando e falei que tinha o cambista rodeando a porta e eles também ficaram meio desconfiados. Esperaremos então! Se a menina que comprou do cambista não sair, a gente corre atrás dele e garante os nossos. A fila sumiu, e vi de longe um papel branco pregado na porta, com os dizeres:

Old Red 8:00
Counting Crows 9:00
$35 18+

Não pode ser! Todo este tempo aqui fora, a ponto de perder os meus dedinhos, depois de me achar injustiçada, abandonada, sem a menor sorte eles simplesmente estavam vendendo ingressos?????? Puxei o casal pra fila, mas ainda não sabíamos nada ao certo pois os seguranças da porta de nada adiantavam e só pediam pra ver as identidades. Na fila descendo as escadinhas que me fizeram lembrar nossa quiriiida A Obra, eu pensava em todas as outras possibilidades de entrar caso não houvessem mais ingressos. Compramos!!! Fácil como roubar pirulito de criança, mais rápido que a fila do McDonald's, e eu estava mais feliz que o novo ganhador da megasena!
Entramos e a ideia era garantir um lugar perto do palco, pois a casa é micro e depois de uma menina ter insultado até a minha terceira geração por eu ter passado na frente dela, ela desistiu e viu que nem com um guincho me tirariam ali da frente, e ela poderia passar horas falando no meu ouvido que eu não daria a mínima. Sooo sorry.
Ai meu Deus! Foi obviamente o melhor show da minha viiida, eles tocaram umas 15 músicas de vários cds, fizeram um intervalo e voltaram com mais 10 do cd novo que eu só conhecia duas que estão disponíveis no site. Todas no maior jeito storyteller com detalhes de como foram feitas. Parfait!!!!! E não, não, eles não tocam mais Mr. Jones. E sim, sim, o ingresso do cambista era falso e a menina comprou outro lá dentro. E o casal virou melhores amigos, mensagens, telefonemas e promessas de saídas.Coisa rara nessas terras estrangeiras!
Gravei algumas partes, e quando tocaram Anna Begins, uma das músicas que mais gosto, aliás, eles tocaram todas que eu mais gosto, talvez porque eu goste muito de todas, mas todos temos as preferidas! Enfim, quando tocaram Anna Begins eu comecei a gravar e depois fiquei com medo do cartão encher antes de chegar na parte que mais gosto, então minhas edições ficaram bizarras, mas eu pouco me importo!!!
Algumas fotinhas e vídeos do melhor domingo do mundo!!! Adam no piano e Charlie no acordeao tocando Raining in Baltimore vale a vida! Adam cantando Miami com David no bandolim é pra lembrar pra sempre! Ai ai, quisera todos os domingos fossem assim!









terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

craigslist

Sim, o Google é o Nosso pastor e nada nos faltará. Mas na nossa iorque o site Craigslist tem lugar mais que importante e ganha créditos a cada dia pela facilidade, bizarrice e absurdos. E lá que faço a festa ou passo raiva. Procurar apartamento em Nova Iorque pode ser considerado um dos trabalhos mais árduos do planeta. Tem mil depósitos, não aceitam casal, não respondem os emails, tooodos os celulares desta cidade estão no voice mail, as fotos são a coisa marlinda e quando você vai lá é pura enganação ou ... é tudo perfeito e dá tudo certo! Ajoelhe e reze!
Emprego não falta e todo dia dou uma olhadela. Agora, se você quer mais, vá na sessão de free stuff e passe pra pegar de graça, - yeahm babe, de graça- sua tv, sofá, câmera, computador, sapato, carteira e até um piano vi esses dias!!! Mais inesperado que o piano vi uma mulher oferecendo um shampoo que não fez bem a cabeleira. Vai entender! As cositas pequenas são fáceis, já o problema das coisas grandes é que pagar um frete sai mais caro que comprar o produto novo. Mas vai que o seu amigo tem uma van...
Fotas dos absurdos que acho todos os dias no Craigslist. Nem uma arrumadinha no quarto! Medo!
E se você gostou do gato liga pra Liz no (646) 701-4240 que é de graça. Diz que o bichano é calmo e adora assistir tv. Óh ceus!


sábado, 2 de fevereiro de 2008

parêntesis

Nostálgica sempre fui, e já não culpo mais a tmp. Saudade de gritar gol na janela e de um domingo de camisa no campo com o meu pai. Estar na piscina, alguém passar com a tábua do churrasco e comer uma linguiça com a mão molhada. 'Saudade do quioxxque' sempre diz o amigo carioca. Já eu quero um buteco, desses nossos, de bh, que você anda dando beijinhos e vendo amigos espalhados. Pegar o 2101 e ver a Contorno pela janela nunca pareceu tão distante. E dizem que é carnaval no Brasil, e logo eu, que adoro um carnaval... Conversar por três horas sem parar com a minha mãe, sem ser pelo telefone ou skype. Deitar com o meu irmão e lembrar da noite. Viajar com as meninas, sem forças pra dar mais risadas. Um cooking late pra tomar umas e confirmar que são os melhores amigos do mundo e que a gente é foda! E enfim comer! No final a gente come! Comprar um cigarro barato (no real sentido do real). A Obra! Ah A Obra...! Conversar com qualquer um na fila do banheiro, usar chinelo, sair de cabelo molhado.
Nhé.
E dormiremos asim. Amanhã tem double shift com superbowl e tudo passa. Já dizia Nelson Ned.
Ah... e amanhã tem ' eu nao presto mas eu te amo'. E rebolo e desço ate o chão por aqui, cantando ' agora aguenta coração, já que inventou...'.
:)