'No pets allowed'. Acho ok!
Eu gosto sim dos bichos, mas ainda faço parte da corja que não está acostumada a dividir a mesa com um cão, nem sentar num restaurante e ter minha comida secada por um yorkshire de xuca no cabelo. Se for um cachorrão então... Eu sou dessas que tem pânico de pitbulls, acho que eles são todos seres do mal que vão atacar minha jugular com sede de vampiro.
Imaginações à parte, todo homeless por aqui tem um cachorro. Me contaram uma história que, por causa dos mascotes, eles têm algum direito a mais. Sim, por causa do cachorro (ou gato neste caso) eles não podem ser retirados de onde ficam, ou alguma coisa assim. O bicho lá, gordo e forte como um touro enquanto o homeless mendiga umas moedas pra uma cerveja (porque cachaça é coisa de mendigo terceiro mundista subdesenvolvido).
Mas não é esse o assunto aqui. O negócio é mais grave!
Fomos comer uma quesadilla esses dias. Já disse que a minha vida anda mesmo uma grande ironia. Logo eu, que levo quesadillas o dia todo, pra cima e pra baixo, junto de guacamoles e margaritas, fui lá comer no mexicano barato da Bedford.
Barriga cheia, ainda escutando salsa no recinto, vi entrar uma mulher com a filhinha de uns 4 ou 5 anos. Elas eram americanas (se tratando de ny isso não e tão óbvio) mas a mãe teimava em hablar en español com a mulher do balcão. Pediu lá uns burritos e umas limonadas para levar, esperou uns cinco minutos e saímos todos juntos do restaurante.
A cena era comum. A mãe levando a menina de oitenta anos no carrinho. Eu acho um absurdo, mas aqui crianças até uns 7 anos andam no carrinho.(Sem contar aqueles gordos americanos que vegetam em carrinhos motorizados enquanto a mão está ocupada com batata frita.)
Enfim, veneno superado, eu saio do restaurante e antes mesmo de ter tempo de pensar se a menina era novinha o suficiente ou não para ser empurrada, eu percebo que não é a menina que estava lá dentro com a mãe que está no carrinho, e sim um bebê de meses que a mãe largou fora do restaurante sozinho, ao léu e ao relento, pra quem quisesse levar ou brincar, deitadinho por mais de cinco minutos no meio da Bedford Ave.
Ou eu estou muito careta e desconfiada ou esse povo pirou!!!
Quem deixa o filho na porta de um restaurante (que você não vê a rua lá de dentro) enquanto pede burritos pra levar??? E nem plaquinha de 'No strollers allowed' tinha no lugar.
Ainda sou do tempo em que os filhos ficavam com as mães e os cachorros esperavam na porta.
Ai ai ai... e ainda esqueci de contar que outro dia, andando pelo McCarren Park aqui em W'burg eu vi uma tosca dividindo o sorvete com um chiuaua, así, en plan linguinhas amigas. Eu juro!
Eu gosto sim dos bichos, mas ainda faço parte da corja que não está acostumada a dividir a mesa com um cão, nem sentar num restaurante e ter minha comida secada por um yorkshire de xuca no cabelo. Se for um cachorrão então... Eu sou dessas que tem pânico de pitbulls, acho que eles são todos seres do mal que vão atacar minha jugular com sede de vampiro.
Imaginações à parte, todo homeless por aqui tem um cachorro. Me contaram uma história que, por causa dos mascotes, eles têm algum direito a mais. Sim, por causa do cachorro (ou gato neste caso) eles não podem ser retirados de onde ficam, ou alguma coisa assim. O bicho lá, gordo e forte como um touro enquanto o homeless mendiga umas moedas pra uma cerveja (porque cachaça é coisa de mendigo terceiro mundista subdesenvolvido).
Mas não é esse o assunto aqui. O negócio é mais grave!
Fomos comer uma quesadilla esses dias. Já disse que a minha vida anda mesmo uma grande ironia. Logo eu, que levo quesadillas o dia todo, pra cima e pra baixo, junto de guacamoles e margaritas, fui lá comer no mexicano barato da Bedford.
Barriga cheia, ainda escutando salsa no recinto, vi entrar uma mulher com a filhinha de uns 4 ou 5 anos. Elas eram americanas (se tratando de ny isso não e tão óbvio) mas a mãe teimava em hablar en español com a mulher do balcão. Pediu lá uns burritos e umas limonadas para levar, esperou uns cinco minutos e saímos todos juntos do restaurante.
A cena era comum. A mãe levando a menina de oitenta anos no carrinho. Eu acho um absurdo, mas aqui crianças até uns 7 anos andam no carrinho.(Sem contar aqueles gordos americanos que vegetam em carrinhos motorizados enquanto a mão está ocupada com batata frita.)
Enfim, veneno superado, eu saio do restaurante e antes mesmo de ter tempo de pensar se a menina era novinha o suficiente ou não para ser empurrada, eu percebo que não é a menina que estava lá dentro com a mãe que está no carrinho, e sim um bebê de meses que a mãe largou fora do restaurante sozinho, ao léu e ao relento, pra quem quisesse levar ou brincar, deitadinho por mais de cinco minutos no meio da Bedford Ave.
Ou eu estou muito careta e desconfiada ou esse povo pirou!!!
Quem deixa o filho na porta de um restaurante (que você não vê a rua lá de dentro) enquanto pede burritos pra levar??? E nem plaquinha de 'No strollers allowed' tinha no lugar.
Ainda sou do tempo em que os filhos ficavam com as mães e os cachorros esperavam na porta.
Ai ai ai... e ainda esqueci de contar que outro dia, andando pelo McCarren Park aqui em W'burg eu vi uma tosca dividindo o sorvete com um chiuaua, así, en plan linguinhas amigas. Eu juro!
3 comentários:
ah, eu amo os cães, muito mais do que amaria algumas pessoas, e o meu me acompanha por muitos butecos por aí. Ele é bem educadinho, não late e fica quietinho debaixo do meu pé. E faz um sucesso danado aonde vai. Até em festival de rock ele já foi.
Mas é claro que tudo tem que ter bom senso. E hora pra tudo também, né?
Agora, que mãe é essa que deixa o neném sozinho na rua??? Acho que essa mãe não merece o título que tem.
E também, dividir sorvete com cachorro??? putz! sem noção...
A não ser que vc queira pegar umas boas bactérias...
Isso boa menina, obrigada.
beijos pra vc.
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