sexta-feira, 16 de maio de 2008

paradeiro

Sim, sou uma blogueira desnaturada, mas é porque acho que ninguém lê isso aqui. Anyway, vou tentar contar um pouco das tantas coisas que aconteceram por aqui e por aí.

Os meus pais vieram nos visitar. Isso já me dá o direito de ficar sumida do blog por um bom tempo e por um bom motivo. De repente, no meio dessa loucura dessa cidade, de horas de trabalho, de correrias na Parsons, de inverno que não acaba nunca, de repente os meus pais estão aqui!!! Foi tudo calculado e então já não existia mais trabalho, não existia mais correria e não tem como explicar a sensação de 'pára mundo, por favor!'. Queria congelar os momentos por mais brega que isso seja. Casos, casos, cervejas, whisky (como não trazer um do free shop?), risadas, mais casos, presentes e encomendas e então tudo estava como sempre foi. Tãããão bom. A gente acordava e a casa já cheirava café sem a gente ter feito nada! A geladeira nunca esteve tão cheia e eu tão cheia de manhas. 'Pai, faz bacalhau pra mim?', 'Mãe, faz massagem no meu pé?', 'Namorado, mexe no meu cabelo?' (normal!).

Nova Iorque ficou mais humana, mais engraçada, menos gelada. Daí viajamos, usei chinelo e sai de cabelo molhado!!! Encontramos amigos, desses desde sempre e pra sempre, fomos à praia, meu pai fez pernil a pedidos, shots, irish car bombs, piscina, patos, ar condicionado, muitas fotos, muita palhaçada, zero trabalho e a vida como tem que ser. Perto das pessoas que conhecem a gente, só pela voz do 'bom dia!'. Voltamos e Nova Iorque continuava gelada, mas isso nem importava mais. Eu deitava no meio dos meus pais e pensava até onde vale a pena ficar longe, mas era andar pelas ruas que eu me enchia de orgulho de morar aqui. Eu amo. E a vida seria tão mais fácil com dinheiro. Basta uma passagem de avião pra matar a saudade de casa, do pão da padaria da esquina, de encontrar os amigos naquele boteco depois do trabalho (que incrivelmente acaba às 6 da tarde!!!!!!!!!!!!), beber muito e pagar 8 reais no final! Ficar em casa de papo com as meninas, rir de tudo com meu irmão... Enfim! Quinze dias se passaram, um chôrôrô danado pra variar, porque lá em casa é assim mesmo. Agora quando falo de algum lugar, de alguém ou de qualquer buraco na parede eles já conhecem, e assim eles já ficam um pouco mais perto de mim.

Depois eu e o namorado viramos turistas em NY por uma semana, quando a primavera deu o ar da graça e saíamos sem destino, hora ou compromisso. As árvores realmente tinham flores, as pessoas mudam completamente e a cidade fica mais colorida. A saudade foi virando ansiedade pra já planejada (de última hora) férias merecidas e então a vida virou de cabeça pra baixo mas depois conto. E as férias, ah as férias merecem um outro post... A gente deveria ter umas quatro férias de um mês por ano! Ou cinco!

2 comentários:

Anônimo disse...

eu venho sempre por aqui, viu, senhorita?
ansiosa por suas novidades!

eu sei exatamente isso que a família causa, mesmo nunca tendo morado em cidades distantes deles...
outro dia passei mal e fui correndo pra cama da minha mãe, rs.

depois quero novidades européias e, se tiver fotos, melhor ainda!

beijos com saudades!!!

Lud

Let disse...

agora queremos as fotas!!!
beijoca,
Let.